23 de março de 2015

I Workshopp do Grupo Casulo

Do japonês Kusu (remédio) e Dama (bola), é um origami modular, antigamente usado no Japão para remédios ou ervas aromáticos que era postos dentro do Kusudama.


O simbolismo do cordão abaixo do kusudama pode ser explicado da seguinte forma: Imagine o kusudama como uma esfera contendo a energia da cura, o cordão serve para dirigir essa energia para a pessoa abaixo ou para o ambiente. Normalmente esse cordão é feito apenas com um pompom que, por seus fios, ajuda a distribuir e espalhar a energia do kusudama.


Atualmente os Kusudamas não possuem mais fins medicinais, alguns dobradores colocam dentro de seus kusudamas cânforas ou essências. Kusudamas podem ser colados, encaixados ou até mesmo costurados.

Construção do Kusudama













Na estrutura linguística, simbólica e temporal da civilização moderna, geralmente emprega-se uma só palavra para significar a noção de "tempo". Os gregos antigos tinham duas palavras para o tempo: chronos e kairós. Enquanto o primeiro referia-se ao tempo cronológico ou sequencial (o tempo que se mede), este último é um momento indeterminado no tempo em que algo especial acontece: a experiência do momento oportuno. 


Construção do Tempo Kairós

Construção do Tempo Kairós

Para Abramovich (2005, p. 17), a contação de histórias “é uma possibilidade de descobrir o mundo imenso dos conflitos, dos impasses, das soluções que todos vivemos e atravessamos – de um jeito ou de outro – através dos problemas que vão sendo defrontados, enfrentados (ou não), resolvidos (ou não) pelas personagens de cada história”. 

Essa possibilidade se concretiza principalmente por meio dos contos de fadas, pois esse é o gênero textual que mais trabalha com a emoção da criança. Cada uma extrai deles significados diferentes, interpreta-os à sua maneira, de acordo com as suas necessidades do momento. Os contos de fadas tradicionais apresentam situações complexas vividas pelos personagens, mas sempre apresentam soluções para os conflitos: 

As histórias modernas escritas para as crianças pequenas evitam estes problemas existenciais, embora elas sejam questões cruciais para todos nós. A criança necessita muito particularmente que lhe sejam dadas sugestões em forma simbólica sobre a forma como ela pode lidar com estas questões e crescer a salvo para a maturidade (BETTELHEIM, 2006, p. 14). 

Uma das principais características dos contos de fadas é a luta do bem contra o mal, em que sempre há um dilema na história. A maioria dos contos apresenta um final feliz, pois o herói resolve o dilema ao vencer o mal. Isso para a criança é confortante e desperta sentimentos de alívio e uma profunda confiança interior. 

Ao ouvir uma história, a criança se identifica com os personagens e projeta nos conflitos por eles vivenciados alguns de seus próprios conflitos. À medida que a história vai sendo contada, seu envolvimento cresce e ela acaba por se sentir um dos personagens. Mas, para que essa identificação aconteça, é necessário que haja concentração e interesse. As crianças irrequietas, que não conseguem ficar sentadas muito tempo, são as que mais precisam ouvir histórias. Essa atividade permite que elas vivenciem o silêncio e a concentração.

Construção do Avental







 

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